Idosa de 62 anos é morta com golpes de facão em Santa Inês                                      Foto: Reprodução/TV Mirante

Por g1 MA — São Luís

Uma idosa de 62 anos identificada como Conceição de Maria Ferreira Alves foi morta na madrugada de quinta-feira (2) com golpes de facão em Santa Inês, a 250 km de São Luís. O principal suspeito de ter cometido o crime é um vizinho da vítima, que já foi preso pela Polícia Civil.

Segundo a polícia, o homem de 24 anos, que não teve a identidade revelada, estava bebendo com Conceição de Maria na madrugada dessa quinta até que os dois começaram uma discussão. Armado com um facão, o suspeito deu golpes no rosto e no pescoço da vítima. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois.

Após o homicídio, o suspeito fugiu, mas foi encontrado por policiais escondido na casa de seus parentes. De acordo com a delegada que investiga o caso, Luana Sousa Barbosa, a princípio a polícia trata o crime como homicídio, já que as provas reunidas até agora não caracterizam feminicídio. A não ser que novos elementos surjam durante a apuração do caso.

“Porque para ser caracterizado como um crime de feminicídio nós temos que constatar ou uma relação de violência doméstica ou de que ele tenha sido praticado em razão do sexo feminino da vítima. A princípio eles eram apenas conhecidos, moravam próximos e a princípio nós constatamos apenas o homicídio qualificado por motivo fútil mesmo”, esclareceu a delegada Luana Sousa Barbosa.

O corpo da idosa teve que ser encaminhado para São Luís para que seja realizado o exame cadavérico. Isso porque o Instituto Médico Legal (IML) de Santa Inês não faz esse tipo de procedimento. As perícias na cidade só podem ser feitas em pessoas vivas.

A delegada acrescentou que vai aguardar o laudo do exame cadavérico para dar continuidade nas investigações. “Posteriormente esse laudo é encaminhado pra gente. A gente constata de fato as lesões, que apesar de aparência a gente precisa formalizar pra ter a materialidade do crime e a gente vai aguardar esse laudo pra dar continuidade nas investigações”.

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