(Reprodução)

Quando me entendi por gente descobrir que era crente – forma pela qual eram tratados os irmãos das igrejas pentecostais da época. Não escolhi a religião. Ela a mim foi imposta por minha mãe, uma crente fervorosa e assídua das dos cultos e Escola Dominical numa pequenina congregação da Assembleia de Deus no povoado Remanso – zona rural de Araioses.

Naquela época quem não era crente era incrédulo (que absurdo!) e as igrejas não passavam da Assembleia de Deus, Igreja Batista e Adventista e as Testemunhas de Jeová. Hoje são milhares, embora Jesus não tenha criado nenhuma e sim nos ensinado que devemos amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como nós mesmos. Se a Humanidade tivesse feito assim não haveria guerras, não haveria fome, não haveria injustiças e o Mundo era uma Terra de paz e prosperidade.

O que a nós era passado pelos pastores era que deveríamos amar a Deus acima de tudo – próximo nem tanto se esse fosse católico – que tivéssemos um comportamento distante das “coisas do mundo” e que procurássemos viver da forma mais santa possível. Assuntos como a política, por exemplo, jamais eram tratados nas igrejas e nenhum crente era obrigado ou induzido a seguir esse ou aquele candidato.

E Deus quis me dar bastantes anos de vida para infelizmente presenciar os atos abomináveis, que hoje são corriqueiros, praticados por crentes que agora são chamados de evangélicos – caminhando eles totalmente na contramão de tudo aquilo que nos ensinou o Mestre Jesus.

Os crentes do passado que agora são os evangélicos, se tornaram massa de manobra de políticos corruptos e diabólicos que se infiltraram nessas religiões pentecostais e neopentecostais, que deixaram de pregar a salvação ou elevação do homem ou da mulher até o Pai Celestial através do exercício do Amor, pela teologia da prosperidade iludindo essa gente como massa de manobra, que se assim agirem serão ricos e prósperos um dia.

Os estragos que esses “evangélicos” estão fazendo ao Brasil são incalculáveis e poderá ser muito pior se a outra parte dos brasileiros não for maior suficiente para retirar do poder o falso messias – a incorporação de tudo aquilo que renega O Filho do Pai Celestial e nosso Irmão Maior – que por essa gente é chamado de mito e mais adorado do que Jesus.

Que Deus tenha piedade do povo brasileiro!

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