A cada eleição aumenta o número de candidatos deputado federal e estadual que são votados em Araioses.
Nesta do dia 2 de outubro, 157 candidatos a deputado federal foram votados aqui, um absurdo, algo inaceitável. Desses, 38 tiveram de 100 votos para cima sendo que Lobão Filho – que foi candidato a governador derrotado por Flávio Dino em 2014 – fechou a lista com 100 votos.
Para deputado estadual, 165 candidatos foram votados em Araioses. Desses, 45 tiveram acima de 100 votos e um fato que me chamou a atenção foi à votação de Hemetério Weba (PP), que abocanhou a ótima votação de 1.489 votos, segundo mais votado para esse cargo perdendo por pouco para César Pires, o mais votado candidato a deputado estadual em Araioses.
Será que quem lutou pelos votos desse cidadão (Hemetério Weba) não sabe nada sobre ele? Ou o que vale é o dinheiro para esse tipo de apoio sem se importar com quem.
É muito provável que seus eleitores em Araioses não saibam nada de sua vida pregressa, mas vou ajudar, mesmo sendo tarde demais.
Hemetério Weba foi preso no final de 1999 ao depor na CPI do Crime Organizado porque foi acusado de envolvimento com tráfico de drogas e em quatro assassinatos na região de Nova Olinda e Santa Luzia do Paruá – cidades na região noroeste do Maranhão – onde tinha sua base eleitoral. Claro que ele negou as acusações e na época se disse vítima de “perseguição política”.
Não vou perder tempo analisando o perfil de cada candidato, mas quero dizer que o que ocorreu em Araioses não foi nada bom para o município. Quem cuidou dos votos desses aventureiros já botou o faz-me-rir no bolso e o povo que se dane.
Por fim, não posso deixar de registrar o meu protesto quando me deparo que gente que nada fez por Araioses – entre eles elementos de conduta duvidosa – possa merecer mais os votos dos araiosenses do quem já fez muito, mesmo sem manado como assim procedeu Rodrigo Lago, o quinto mais votado com 1.153 votos.
Infelizmente, tenho que dizer que quem participou dessa promiscuidade comprando e vendendo votos não tem a menor moral para cobrar nada.
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redacao